sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Pequenez

Por vezes, temos de parar e colocar tudo em perspectiva.
Por vezes fazemos por isso, por vezes acontece por um motivo ou por outro.
Por vezes não sabemos o que concluímos, e por vezes não queremos acreditar no que concluímos.
Por vezes, precisamos de nos sentir pequenos, para saber o quão grandes somos.
Por vezes, precisamos de nos elevar num discurso de superação para não nos sentirmos pequenos.
Por vezes estamos tristes sem razão aparente, e por vezes felizes sem saber porquê.
E por vezes ficamos a divagar...

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Paz

A busca pelo sentido da vida é, por si só, a busca eterna da nossa vida. Passamos uma vida inteira à procura de realmente saber quem somos, o que queremos, o que fazemos aqui. Quando alguém diz que já encontrou essas respostas, ou está a negar a realidade, ou está prestes a terminar a sua vida ou está demasiado esclarecido.

Não sei quem sou, mas sei como sou. Sei o que quero, é muito simples, quero paz. Sei o que faço aqui, e acho que me tenho saído bem a fazê-lo.

Não me interessa saber quem sou. Não me preocupa, não perco o sono com isso. É uma grande questão para a sociedade em geral mas que não me interessa mesmo nada. Quero paz, é o que quero da vida. E não me parece difícil de alcançar. E com paz não estou a dizer sossego. São conceitos completamente diferentes. Mas não me parecendo difícil, não sei porque não a consigo. Faz-me confusão, mas já estive mais longe.

Sei o que faço aqui. É uma questão minha e um problema meu. Tenho-o cumprido, ou pelo menos essa sensação.

Tento só perceber em qual dos 3 estágios me encontro. E tenho medo da resposta.

domingo, 9 de julho de 2017

A purgar

E não está en nada relacionado com o facto se deixar de ter pulgas.

Baby steps... Por mais que me queira convencer do contrário, estou muito longe de conseguir encarnar o espírito de um lobo solitário. Já desconfiava, foi apenas uma confirmação. Posso fazê-lo por momentos, mas em modo constante não consigo ter essa capacidade. É algo com o qual terei de aprender a viver ou saber contornar.

Cada dia é um dia, um dia de cada vez.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

É o que é

Somos uma mão cheia de nada que, mesmo assim, vai ficando cada vez mais vazia. Hã?

quinta-feira, 15 de junho de 2017

A sério?

É tão giro aquele medinho de fazer merda. E ficas sossegado, como se nada fosse, a ver o que sucede. Até um dia. Pergunto-me qual será o dia... hoje não é o dia.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Como é que se conta?

Acordas, a vontade de saíres da cama é nula. Arrastas o corpo, a custo, para viver o dia. Um dia igual a tantos outros. Mais um dia? Menos um dia? Como se conta? Será, seguramente, um dia.

Segues a tua rotina, o teu padrão. Chega a noite. O que retiras desse dia? Foi mais um dia? Foi menos um dia? Foi um dia, certamente. Porque seguiste o teu padrão? És mesmo assim?

Chega! É para começar a marcar todos os dias! Nem que seja por "este foi o dia que vi a lua" ou "este foi o dia que guiei como um louco".

Cada dia, um dia. Um dia de cada vez.

domingo, 21 de maio de 2017

Um dia de cada vez

Todos nós temos um mecanismo de defesa. É inato. Pode variar de situação para situação e com a idade, mas é algo que todos criamos.

Hoje presenciei como funciona o mecanismo de defesa de um grande amigo. Somos muito mais parecidos do que aquilo que imaginava. Até nas poucas "fugas" dá para tirar parecenças.

No espaço de 2 meses, aconteceu tanta coisa, mas tanta coisa, que até custa a acreditar. Amigos que, finalmente, arranjaram casa quando já tinham parado a busca, outros que aproveitaram a mudança dos primeiros para irem para lá, outros que iam ser pais mas, por infelicidade do destino já não o serão (é ir insistindo, pena a infeliz coincidência de datas) e, pior que tudo, todos eles perderam uma grande amiga e eu a mulher.

2 meses! 2 meses, caralho!